terça-feira, abril 18, 2006

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Recordo as palavras que me pediste emprestadas. Aliás, roubaste. Todo aquele sentimento passou a ser teu e não meu. Talvez no "fundinho", como tu costumas chamar, ele cá esteja. Talvez não. Está. Seria bom ter-te por perto e pedir para me embalares com a tua melodia, deixares me entrar no teu abrigo.

Olha para mim. Alcança-me sempre que puderes. Por favor, eu preciso disso. Fica aqui comigo, não te vás embora, eu continuo e continuarei aqui. O teu olhar transforma-me e subitamente sinto que estou sozinho. Estarei?

(Turbilhão de emoções)

Olha para mim. Entra por aqui e fica comigo. Mergulha em mim que eu continuarei aqui. Apetece-me ter asas e voar por aí, chegar perto de ti. Mas, parece que eu por aqui ficarei.

(Sentimentos)

Olha para mim. Já nada permance como estava. Nem tu estás como estavas. Tudo na vida vem e vai em pedaços como um puzzle. Quero-te.

(Confusão)

Olha para mim. Estou a sufocar. O tempo sufoca-me e as certezas, essas, voaram. Estou cansado de te procurar mas quero continuar esta busca. Quero continuar neste rumo. Acima de tudo, tu fazes-me bem.

(Sorriso)











( ~ Mafalda Veiga - Quando (Já nada é intacto) ~)
(Para ti... Porque mereces!)